Centro Cultural de Monção enfrenta abandono e clama por revitalização

O Centro Cultural de Monção, que já abrigou grandes eventos da cidade — carnavais, festas juninas, celebrações de datas comemorativas e aniversários do município —, vive hoje um cenário de abandono.



Portas quebradas, paredes pichadas, iluminação precária e espaços degradados denunciam o descaso. O que antes reunia famílias e comunidades, agora enfrenta problemas sociais complexos, como violência urbana e uso de drogas. Moradores relatam que o local se tornou inseguro e pouco frequentado.


A perda do espaço público e seus efeitos sociais

O abandono do Centro Cultural evidencia a fragilidade na gestão de espaços comunitários. Sem manutenção, programação ou ações voltadas à população, o local deixou de cumprir sua função de integração social.

Quando o poder público se afasta de espaços públicos essenciais, a ausência de intervenção facilita a expansão de problemas sociais que afetam toda a cidade. O resultado é um círculo de abandono: a comunidade perde oportunidades de convivência, cultura e educação, enquanto o espaço se deteriora física e simbolicamente.


Potencial de retomada e revitalização

Apesar da situação, há iniciativas de cidadãos, artistas e lideranças locais que defendem a reativação do Centro Cultural. A proposta é retomar eventos, cursos, oficinas e atividades comunitárias, devolvendo ao local a função social que sempre teve.

Revitalizar o espaço não é apenas reformar estruturas físicas. É promover convivência, fortalecer identidade coletiva e estimular participação da população em decisões sobre os lugares que pertencem a todos.


Um desafio de gestão e responsabilidade coletiva

A recuperação do Centro Cultural de Monção depende de compromisso e planejamento. O desafio envolve não apenas recursos financeiros, mas estratégias de gestão pública e envolvimento da comunidade.

Um espaço bem cuidado e ativo fortalece vínculos sociais, oferece alternativas culturais e educativas, e reduz vulnerabilidades sociais. Transformar o Centro Cultural novamente em referência exige ação coordenada, participação cidadã e atenção contínua das autoridades.

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